O tempo está nublado hoje, como amanheceu nublado o meu coração
eu sonho com você, e toda vez que sonho com você o sonho não é bom, isso pode ser?
Parece que somos dois fantoches que brigam o tempo todo, mas as linhas que nos movimentam estão enroladas.
Como desatá-las meu amor?
meu amor?
Não tenho certeza... mas é nessa incerteza que eu te amo, não tenho dúvida.
Quando fico longe de você a ferida amortiza, mas quando você volta faz questão de me passar a navalha.
E outra vez ela fica aberta, exposta.
Meu amor?
Como pode ser amor, se me fere?
Como pode não ser amor, se me fere?
Como poderia ser amor se não ferisse?
Não consigo saber se amo mais você ou a lembrança,
ou se odeio a lembrança por ainda me fazer amar você.
Esse amor sem forma que toda vez que parece sólido não parece ser amor;
e assim eu me perco de novo nos meus pensamentos mal intensionados.
Uma vez assisti uma peça que falava sobre amores líquidos,
talvez o estado do nosso amor seja esse,
tão líquido que escorre entre nossas mãos e se perde, depois forma poças e ganha forças denovo.
Mas você nem poetisa mais nosso amor tão desamor ele já virou,
tão amor ele já não é mais,
tal como você disse certa vez.
Mas o que eu posso fazer se você se contradiz em cada...
Não é, meu amor?
Meu amor?
aah, com certeza um dos textos que mais me tocou ultimamente, sério amor, você tem talento, e tava inspirada pra escrever esse texto heeeim. beijoo
ResponderEliminarDuda!!! amei!
ResponderEliminar"Não consigo saber se amo mais você ou a lembranç..." Muito bom!