segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Escrevi ontem no bar

Se eu fumasse agora
eu quereria um cigarro.
Se eu soubesse que agora 
eu quereria você. 
Quisera eu não ter nascido.
Esses meus quereres que me cegam,
quisera compreendesse meu coração
o que minha cabeça já sabe.
Quisera meu cérebro comandasse 
meus sentimentos como
dizem os livros.
Mas não adianta reclamar agora
do que já foi feito.
Se a decisão foi minha é porque  algo
de futuro tinha no meu passado;
e agora muito de passado permanece
no meu presente.
Os dois lados da moeda têm exatamente
o mesmo valor, mas um é um rosto e
o outro é apenas promessa.
Acho que esse rosto é o seu.

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