sexta-feira, 11 de maio de 2012

Dá?

Acho que não tem uma fila esperando na minha porta.
Acho que não tem ninguém esperando.
Se espera, não espera por mim.


Porque eu não sou assim como quem espera pensa que sou.
Porque quem espera, espera muito ou muito pouco.
E eu gosto mesmo é de ir sendo e não ser pronta.

Como água despejada se molda à superfície.
Se espalha molhando, limpando, se misturando, se poluindo.

Não adianta procurar na biblioteca, porque não é texto.
É ação.
Acontece e passa.
Para todo o sempre.

E se não for assim, do jeito que deveria ser.
Do jeito que qualquer um queria que fosse.
Se a ação nunca acontecer.
Não tem problema.

Dá pra trocar amor por arte, Moço!? 

Sem comentários:

Enviar um comentário