domingo, 9 de junho de 2013

Assalto.



Passa o celular, isso é um assalto! Tudo bem pode levar, mas só me deixa anotar o telefone daquele garoto moço, por favor! Que ele é belo, simples e me enche de verdades. Pode levar tudo cara, que não preciso de mais nada, só preciso das verdades. Por favor, deixe-me levá-lo comigo que há muito vivo das insinceridades felizes dos outros. Essas insinceridades me matam. Só quero que ele continue vindo quando quer e se afastando quando achar que couber, mas sendo fiel ao propósito de conhecer. Por favor, só vai levar um segundo, e aquele dia, ele me disse, também havia me notado ali. Ele quer me ver de novo, mas dessa vez eu devo chamar. Por favor, me deixe sem nada, só não me deixe ficar sem a verdade daquele estranho.



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